quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mein Kampff

Apesar de um pouco óbvio para todos, o título deste post significa "a minha luta", o mesmo título do livro escrito por Adolf Hitler apesar deste post não ter nada a haver.
Num mundo competitivo e global é preciso ser-se bom naquilo que se faz para se chegar onde quer que seja, como não bastasse, os fracos são cilindrados e neste ponto faço minhas as palavras de Joseph Stallin: "Temos de ser fortes, pois se formos fracos somos esmagados e humilhados pelos outros!". E é sobre isto em que vou centrar este post. Este post é o meu juramento para comigo mesmo em como vou ser o melhor em tudo o que faço ou pelo menos matar-me a tentar. Depois de várias conversas com várias pessoas decidi provar-lhes a elas, e a mim mesmo, que independentemente de tudo o que digam e façam para me mandar a baixo ou para me humilharem é inútil pois custe o que custar, eu vou ultrapassar e sair por cima e provar que todos estavam enganados. No entanto este post não é só sobre mim (nada de egocentrismos). Faço um apelo a todos os leitores: Não se deixem esmagar por todos aqueles que directa ou indirectamente vos tentam fazer sentir-se uns nadas. Lutem e provem que conseguem ser os melhores. Faço então minhas as palavras que tive a oportunidade de conhecer há um tempinho: "Rise and rise again, until lambs become lions". Empenhem-se na vossa própria luta e saiam vencedores e se não o conseguirem, não deixem margem para se martirizarem a pensar "eu não me esforcei o suficiente..." Esforcem-se e se ainda assim não alcançarem, ao menos vão ter a consciência tranquila.

terça-feira, 22 de junho de 2010

A minha confusão interior

Sou uma pessoa confusa por natureza. Sou o primeiro a admiti-lo. Deixo-me levar pelos momentos e pelo modo como estes me fazem sentir e devido a isso tomo decisões precipitadas. Ou seja, não "penso bem" antes de agir. Recentemente tive que tomar a decisão mais difícil que se me deparou até agora. E, porque me deixei levar pela irritação e estupidez natural de um adolescente, escolhi mal. Ou pelo menos assim o acho. Há muitas razões que levaram a um certo desconforto: falta de paciência, falta de compreensão, falta de entendimento... mas todas estas causadas por uma simples coisa: precipitação. A causa de tudo isto não é nada mais nada menos que, mais uma vez, ter-me deixado levar e ter tomado uma decisão precipitada, tendo entrado numa relação quando de facto não estava nas condições necessárias para tal. Pois como me posso envolver com uma pessoa, quando não a conheço bem? Sim, estúpido erro de amador... neste momento acabou... e confesso que me arrependo um bocado... agora não há nada a fazer, não há maneira de voltar atrás. Apenas me resta pensar que, eventualmente, noutra altura, noutras circunstâncias de localização e sem pressas as coisas poderiam ter corrido melhor pois como diz o povo: "a pressa é inimiga da imperfeição". No entanto, citando Shinedown: "Sometimes goodbye is a second chance", mas será mesmo? O Tempo o dirá e só espero que, quando a minha confusão se dissipar, tenha oportunidade de escolher acertadamente, seja um regresso ao passado, ou um olhar para o futuro.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"Gánhamos saber, mas perdemos sabedoria..."

Estranho título não? Aparente paradoxo não é verdade? acreditem que depois de explicado não é assim tanto. Já todos ouvimos falar das críticas ao mundo actual. Críticas ao consumismo, à poluição, a uma mentalidade fútil, etc.. Pois a crítica que vos trago hoje é uma crítica a uma mentalidade muito enraizada na nossa sociedade que, está tão profundamente cravada em nós como a Excalibur na pedra (assim reza a lenda), que nem damos por ela. Esta mentalidade trata-se de uma mentalidade científica. Uma mentalidade que consiste em não acreditar em nada que a ciência não prove ou que os nossos sentidos não apreendam, e em que a ciência consegue responder a todas as respostas filosóficas que se nos deparam ocasionalmente (maioritariamente quando "pensamos bem"). É certo que a ciência, como fonte de avanço tecnológico, nos trouxe muitas coisas proveitosas e aumentou em muito o nosso conhecimento (o dito "saber"). No entanto, com tanta ciência, esquecemo-nos de dar valor a coisas que, depois de devidamente apreciadas, mostram um valor riquíssimo e que nos tocam profundamente. Estou nada mais nada menos a falar do valor dado, por exemplo, a uma paisagem que nos possa fascinar. E, parecendo que não, isto está relacionado com o dito consumismo e futilidade anteriormente falados. Com tanta ciência à nossa volta, ficámos obcecados com o acto de adquirir mais e mais frutos da ciência e dos seus consequentes avanços tecnológicos e com isso esquecemos algo importante: a Natureza. Isto pode soar um pouco ambientalista mas tenham em conta que não sou, de todo, um activista verde ou algo do género. Com esta mentalidade científica, aliada ao capitalismo das economias de mercado, cada vez mais se destrói ecossistemas tendo em vista apenas o lucro ou outros valores "científicos". Deixámos de dar importância ao ar puro que se pode respirar no campo, ao efeitos de luz que podem ser proporcionados pelos raios de sol a passar por entre as folhagens duma frondosa árvore. E para não me chamarem de louco, desafio-vos a uma visita ao Alentejo, propondo que estejam num sobreiral, as 19h, e que esqueçam tudo, perdendo um tempinho para tentarem apreciar a beleza do cenário que vos envolverá. E o que é isto tudo tem a haver? Muito simples: com os avanços tecnológicos e a mentalidade científica enraizada, deixámos de dar valor à fonte de toda a vida: a Terra (não, não estou a falar da Terra como um deus, simplesmente como fonte de toda a vida biológica. Se me perguntarem de onde é que esta apareceu, apenas tenho a dizer que eu cá tenho as minhas crenças, e cada um com as suas). Deixámos de dar valor a tudo aquilo que é selvagem, viçoso, os ciclos naturais de vida não corrompidos pela mão humana. Peço que reflictam um pouco nisto e experimentem o meu desafio, ainda que tenham que o adaptar ao vosso estilo de vida pelos mais variadíssimos motivos. Experimentem uns momentos de sossego num local sossegado, isolado, onde a Natureza esteja, de facto, "viva" e depois venham-me dizer se tenho ou não razão. Por tudo o que foi aqui dito não me considero de todo um ambientalista, mas apenas alguém que pode ser chamado de "rural". No fundo, um apaixonado pelo campo e pelo meu Alentejo.